Cresce a procura de celulares piratas por Brasilleiros

Posted by Administrador On quarta-feira, 19 de março de 2014 0 comentários

Entenda os motivos que levam o brasileiro aos celulares piratas

A Anatel oficializou seu plano de caça aos celulares irregulares, que prevê o bloqueio dos dispositivos que não possuem certificação para operar no mercado brasileiro. Dentro dessa categoria, se destacam os celulares chineses de marcas desconhecidas, que muitas vezes são clones das grandes empresas, como Apple, Samsung, Nokia, Motorola e etc., que acabam tendo um sucesso considerável no mercado paralelo.

O Olhar Digital consultou o especialista em telecomunicações Almir Meira, professor da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), para entender os motivos pelos quais as pessoas procuram estes aparelhos, que muitas vezes tem a qualidade reconhecidamente baixa.

O principal critério, obviamente, é o econômico. “Eles são mais baratos do que um de marca. Na Santa Ifigênia [popular rua de comércio de eletrônicos em São Paulo, eu pude encontrar equivalentes a um Samsung de R$ 2 mil por cerca de R$ 400 ou R$ 500”, conta ele.

No entanto, nem sempre o caso é de um aparelho ruim; às vezes a falta de uma marca de respeito é a principal diferença. “Olhando para as configurações, eles muitas vezes tem um hardware interessante e até se saem bem em termos de desempenho”, diz Meira.

Outro ponto importante abordado pelo especialista é que raramente as grandes marcas apostam em celulares com múltiplos chips, o que sobra nesses aparelhos chineses. Com a cultura da telefonia pré-paga do país, é comum os usuários optarem por estes dispositivos que às vezes oferecem opções com três ou até quatro chips, permitindo maior economia na hora de fazer ligações.

Segundo ele, os aparelhos “alternativos” mais procurados pelo público tem, em geral, telas grandes, para permitir uma navegação e usabilidade mais práticas. Eles também têm características estéticas que se aproximam dos aparelhos caros.

Problemas
Estes dispositivos chegam ao consumidor sem homologação, ou quaisquer tipos de testes. Assim, não há uma estimativa da potência irradiada pelo aparelho, ao contrário dos celulares convencionais.

Desta forma, não há nenhuma garantia de que a potência emitida não estará acima do limite recomendado, o que pode causar dor de cabeça e desconforto. Além disso, as ligações podem sofrer com mais ruídos e quedas, já que o hardware genérico não tem garantia de funcionamento adequado.

Fonte: Olhar Digital
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Governo entra no 'vai ou racha' para votar Marco Civil da Internet

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O governo abriu mão de um dos artigos polêmicos do Marco Civil da Internet na tentativa de evitar que a votação do projeto seja jogada para a próxima semana. Mas, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), não adianta tentar empurrar o texto na base do vai ou racha.

Ontem, o relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT), informou que o governo aceitara desobrigar empresas de internet de instalar data centers no Brasil em troca de um reforço no artigo que as obriga a respeitar a legislação nacional.

Com isso, esperava-se que o Marco Civil pudesse voltar a caminhar, entrando na pauta de votação nesta quarta-feira, 19. Isso porque a iniciativa teria reconquistado partidos aliados do governo que estavam insatisfeitos com o texto.

Mas o presidente da Câmara adiantou ao UOL que a votação não ocorrerá hoje. "Não adianta o governo se esgoelar, pressionar ou fazer guerrilha. Não vou pautar o Marco Civil agora, só na próxima terça-feira", informou ele. “O governo quer porque quer votar o Marco Civil nesta quarta-feira. Informei que não tem condições, porque vários partidos decidiram obstruir a votação. Não quiseram me ouvir.”

O deputado ainda acrescentou que se soubesse que há chances de votar, ganhando ou perdendo, ele poria o projeto em pauta. “Dane-se o resultado, cada um que assuma as consequências. Mas, como sei que haverá obstrução, não posso submeter a Câmara a mais esse desgaste. Quero ajudar o governo, mas eles não deixam. Se insistirem, passarão por derrotados. Desnecessariamente.”

Fonte: Olhar Digital
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